sábado, 19 de dezembro de 2015

Copo com luzes de LED ajuda a fazer drinks perfeitos


Texto escrito em 03/10/2014
por: ALINE JESUS

Uma coqueteleira promete te ajudar a fazer drinks perfeitos. A Ozz é um projeto que está no Kickstarter e usa luzes de LED para indicar a quantidade certa de ingredientes. O dispositivo, que foi idealizado por um grupo de holandeses, ainda conta com um aplicativo e oferece receitas para que os usuários façam as melhores bebidas.

Ozz é coqueteleira inteligente que funciona com app (Foto: Divulgação)
É muito fácil fazer os drinks com o aparelho. Primeiro, é preciso ter o aplicativo do Ozz instalado no seu Android ou iOS. Escolha a receita que deseja fazer e vá em frente. No fundo do copo há um display interativo de LED, que só é visível para quem faz o drink. Ele irá orientar a respeito da quantidade ideal de ingredientes.

Pelo app, o usuário ainda pode ler uma série de informações sobre drinks. Há dicas de como melhorar o preparo das bebidas, buscas por receitas de acordo com a seu gosto e criação de perfis para personalizar as recomendações feitas pelo software.

O Ozz tem um visual arrojado, com esferas brancas na base do copo que lembram os globos das boates. Além disso, as luzes de LED piscam na hora de beber, o que dá um efeito divertido.

O visual arrojado é um dos destaques do Ozz (Foto: Divulgação)

Até agora, mais de 100 pessoas deram contribuições para o projeto, que arrecadou quase € 9 mil (R$ 28 mil em conversão direta) em quatro dias. Faltam 25 dias do fim do crowdfunding e o Ozz precisa de mais € 141 mil (R$ 434 mil). Agora, a contribuição mais barata que dá direito a uma unidade do aparelho é de € 79 (R$ 243). A previsão de entrega é para abril de 2015 e envios internacionais custam € 20 (R$ 61) a mais.

Fonte: Techtudo

Existe uma música do Barman!


Você sabia que existe uma música do Barman?


Barman
Autor: Juan Zelada

One.
Two.
One two.

Barman, won't you poor me another drink,
I'm on an existential brink,
I was thinking you might help to solve a puzzle in my soul,
Maybe that ain't so.
No, no, Barman,
Got to believe the words I say,
Even if I speak this way,
I'm convinced I saw a glitter of hope drowning in your eyes,
Gonna make things bright.

When the moon is big, can you see things clear,
There's a lucid feel in the atmosphere,
All I need, is a little one of those.

And then I'll hop on home,
One more for the road,
Then I'll hop on home.
Just one more for the road.

You see it's not about the booze,
It's about the life you choose,
It's about the girl you know,
Who would always be your muse,
I've been confused many times before,
But this I can't refuse won't you give me just one more.
Just one more for the road,
And then I'll hop on home.
One more for the road.

When the moon is big,can you see things clear,
There's a lucid feel in the atmosphere,
All I need, is a little one of those.

And then I'll hop on home,
Just one more for the road,
Then I'll hop on home.
Just one more for the road.

Barman, barman (One more for the road.)
Got to believe me.

Just one more for the road.

Barman, why can't you be her?
I swear she left me dry,
For some other guy.
Barman, sure it's good to know (Uh uh uh)
There's a girl over there,
Standing at the bar,
She won't give in easy but she'll take it far tonight.
I'm lost in her goodbyes.
Tonight,
I'm lost in her goodbyes.

As what do you get,
At the end of the day.
Time flies by you got nothing to say for yourself.

I'm a young man in a hurry with a tendency to flurry,
But if you would see beneath I would really feel at ease tonight.
I'm lost in her goodbyes.

When the moon is big, can you see things clear,
There's a lucid feel in the atmosphere,
All I need is a little one of those.

And then I'll hop on home,
One more for the road,
Then I'll hop on home.
Just one more for the road.

Barman, barman (One more for the road.)
Got to believe me.
When I say to you, Yeah.

Then I'll hop on home.
Then I'll hop on home.
Then I'll hop on home.

‘Cause I'm telling you no lies.
Barman.
Then I'll hop on home.

I'm telling no lies...

Veja o vídeo com a música abaixo:



Fonte: Vagalume


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Influência de 16 Bartenders na cultura de drinks no mundo


Quer saber de onde vem os drinks que você toma todo final de semana na balada?


Por: Juliana Andrade

A gente chega no balcão de um bar e pede um drink, mas nem imagina como ele foi parar ali. No máximo, vemos o barman usar os ingredientes mais conhecidos em uma alquimia especial sem nunca questionar a origem dessas bebidas deliciosas e suas histórias.

Pra você ter uma ideia, o primeiro livro sobre drinks foi lançado há mais de 100 anos, mais precisamente em 1862, por um cara chamado Jerry Thomas, o mesmo cara que era considerado por sua habilidades em misturar bebidas flamejantes.

Fizemos uma lista para você entender um pouco mais sobre os drinks que você anda bebendo por aí. Senta que lá vem história:

JERRY THOMAS

Foi Thomas publicou o primeiro livro sobre drinks, “The Bar-Tender’s Guide”. O livro foi lançado em 1862 e há mais de 100 anos vem influenciando a profissão no mundo inteiro. O impacto de Jerry é atemporal, ele é considerado o pai da mixologia e era muito famoso por sua habilidades em misturar bebidas flamejantes.


KAZUO UYEDA

Começou atrás dos bares em 1960 e se tornou um dos bartenders mais respeitados do mundo. Kazuo já ganhou vários concursos de coquetéis e também é autor de vários livros. Ele é responsável por levar as técnicas de bartending japonesas pelo mundo, uma delas é o “hard shake”, método utilizado pela nova geração de bartenders.


ADA COLEMAN

No inicio do século 20, Coleman comandava o American Bar, no Hotel Savoy, em Londres, e foi uma das primeiras mulheres a ser reconhecida como bartender. Além de fazer drinks pros famosos da época, ela também foi a mentora de Harry Craddock, o bartender mais famoso entre 1920 e 1930.


HARRY CRADDOCK

O norte-americano Harry Craddock deixou os EUA depois da Lei Seca implantada no país. Ele acabou indo parar no American Bar, no Hotel Savoy, em Londres. onde popularizou o Dry Martini e publicou o “The Savoy Cockail Book”, em 1930. O livro é uma referência para quem gosta de misturar drinks clássicos.


PATRICK GAVIN DUFFY

O bartender já serviu drinks para famosos como Mark Twain, Oscar Wilde e JP Morgan, e sua vasta experiência por trás dos bares lhe rendeu os livros “The Official Mixer’s Manual” e “The Standard Bartender Guide”.


DAVID EMBURY

Por incrível que pareça, David Embury não era nem bartender e nem jornalista, mas ele foi o primeiro conhecedor de drinks que publicou um livro sobre o tema. “The Fine Art of Mixing Drinks” foi publicado em 1948 e é considerado o primeiro guia de coquetel para amadores e profissionais.


HUGO ENSSLIN

O alemão escreveu um livro de receitas de drinks em 1917 e foi o último livro a ser publicado nos EUA antes da Lei Seca entrar em vigor. Foi a primeira vez que alguém incluiu a receita do coquetel Aviation em um livro. O Drink leva gin, licor marrasquino, suco de lima da pérsia e creme de violeta. Ensslin é considerado um grande influenciador de Harry Craddock e Patrick Gavin Duffy.


TONY ABOU - GANIM

Começou sua carreira bartending em 1980 e, três décadas depois, influenciou uma galera. O cara tem um império de bartending, que vai desde uma linha especial para bartenders, aparições na televisão e o The Modern Mixologist .


HARRY JOHNSON

Harry publicou “Bartenders’ Manual” antes do século 20. Até hoje ele é reeditado e qualquer bartender que se preze já deu uma olhada neste livro para alguma orientação ou aperfeiçoamento de seus drinks. Foi o primeiro livro que ensinou como ser um barman e como fazer um coquetel. Suas teorias se aplicam até hoje.


DONN PRAIA

Donn Praia é o criador do coquetel Zombie, sabe aquele drink engraçadão com um guarda-chuvinha pendurado? Esse mesmo. Donn foi o primeiro cara que abriu um restaurante estilo polinésio, com drinks extravagantes e comida típica da região.


VICTOR BERGERON

Em 1937, Victor transformou seu bar Hinky Dinks no Trader Vic, um restaurante super conhecido na Califórnia. Foi de lá que saiu o Mai Tai, famoso drink que leva rum, curaçau e xarope de amêndoas. Além de ser autor de vários drinks, Bergeron abriu mais de 20 restaurantes em todo o mundo.


JEFF BERRY

Autor de cinco livros sobre a cultura de coquetéis da polinésia e expert em desenterrar receitas de drinks que seguem essa estética. Atualmente, viaja pelo mundo contando histórias e fazendo workshops de bebidas tropicais. Ele ajudou a inspirar essa geração que aprecia drinks da cultura tiki.


SALVATORE CALABRESE

Ele é considerado um maestro das bebidas por seus colegas e é o barman mais premiado da Inglaterra. Salvatore já publicou 10 livros sobre coquetéis e sua primeira publicação, “Classic Cocktails”, vendeu cerca de um milhão de cópias.


DALE DEGROFF

Dizem que ele é o "Rei Coquetel". Em meados dos anos 80, DeGroff ganhou uma sequência de premiações enquanto comandava o New York City’s Rainbow Room. Dale era defensor de coquetéis clássicos que levavam ingredientes frescos. Durante sua carreira ele desenvolveu inúmeras receitas de coquetéis e inspirou centenas de bartenders ao redor do mundo. Atualmente, Dale é o presidente e fundador do Museum of the American Cocktail.


RAY FOLEY

Era ex-fuzileiro naval e bartender, Ray Foley lançou a Bartender Magazine há mais de trinta anos e por um bom tempo foi uma das poucas revistas dedicadas ao barman. Ray já escreveu vários livros e fundou “The Bartenders’ Foundation”, uma organização sem fins lucrativos que arrecada grana pros barmans e suas famílias.


ROBERT HESS

Robert é especialista em coquetéis, um dos fundadores do Museum of the American Cocktail e também do The Society Chantecler, um site que especializado procurado por entusiastas de coquetéis do mundo inteiro. Ah! Hess também é autor do livro "The Essential Bartender’s" , apresentador do programa The Cocktail Spirit e evangelista tecnológico na Microsoft. Mil e uma utilidades!



quinta-feira, 30 de abril de 2015

História do Álcool


Você sabia que...


A bebida alcoólica surgiu ao acaso durante o período Neolítico na pré-história? [1,2]

Alexandre, o Grande, caiu inconsciente depois de beber muito em seu ultimo banquete e veio a morrer dias depois de doença relacionada ao abuso de álcool? [3]

A regulamentação do comércio de vinho passou a existir de forma mais consistente a partir da Idade Média? [4]

As mulheres russas proletárias no inicio do século XX colocavam bebida destilada nas chupetas de seus filhos? [5]

Na Inglaterra do século XVIII o gim era conhecido como a bebida de preferência das mulheres? [6]

Apesar do abuso de álcool ter sido sempre criticado durante a história humana, o conceito de dependência alcoólica só foi surgir no final do século XVIII e início do século XIX? [7]


Quando tudo começou... 


Acredita-se que a bebida alcoólica teve origem na Pré-História, mais precisamente durante o período Neolítico quando houve a aparição da agricultura e a invenção da cerâmica. A partir de um processo de fermentação natural ocorrido há aproximadamente 10.000 anos o ser humano passou a consumir e a atribuir diferentes significados ao uso do álcool. Os celtas, gregos, romanos, egípcios e babilônios registraram de alguma forma o consumo e a produção de bebidas alcoólicas. [1,2]

A Embriaguez de Noé


Em uma das mais belas passagens do Antigo Testamento da Bíblia (Gênesis 9.21)  Noé, após o dilúvio, plantou vinha e fez o vinho. Fez uso da bebida a ponto de se embriagar. Reza a bíblia que Noé gritou, tirou a roupa e desmaiou. Momentos depois seu filho Caim o encontrou "tendo à mostra as suas vergonhas". Foi a primeiro relato que se tem conhecimento de um caso de embriaguez. Michelangelo, famoso pintor renascentista (1475-1564), se inspirou nesse episódio pintar um belíssimo afresco, com esse nome, no teto da Capela Sistina, no Vaticano. Nota-se, assim, que não apenas o uso de álcool, mas também a sua embriaguez, são aspectos que acompanham a humanidade desde seus primórdios.

O álcool através da história 


Grécia e Roma 


O solo e o clima na Grécia e em Roma eram especialmente ricos para o cultivo da uva e produção do vinho. Os gregos e romanos também conheceram a fermentação do mel e da cevada, mas o vinho era a bebida mais difundida nos dois impérios tendo importância social, religiosa e medicamentosa. [1,8]

No período da Grécia Antiga o dramaturgo grego Eurípedes (484 a.C.-406 a.C.) menciona nas Bacantes duas divindades de primeira grandeza para os humanos: Deméter, a deusa da agricultura que fornece os alimentos sólidos para nutrir os humanos, e Dionísio, o Deus do vinho e da festa (Baco para os Romanos). Apesar do vinho participar ativamente das celebrações sociais e religiosas greco-romanas, o abuso de álcool e a embriagues alcoólica já eram severamente censurados pelos dois povos. [1]

Egito Antigo


Os egípcios deixaram documentado nos papiros as etapas de fabricação, produção e comercialização da cerveja e do vinho. Eles também acreditavam que as bebidas fermentadas eliminavam os germes e parasitas e deveriam ser usadas como medicamentos, especialmente na luta contra os parasitas provenientes das águas do Nilo. [1,2]

Idade Média 


A comercialização do vinho e da cerveja cresce durante este período, assim como sua regulamentação. A intoxicação alcoólica (bebedeira) deixa de ser apenas condenada pela igreja e passa a ser considerada um pecado por esta instituição. [4]

Idade Moderna


Durante e Renascença passa a haver a fiscalização dos cabarés e tabernas, sendo estipulados horários de funcionamento destes locais. Os cabarés e tabernas eram considerados locais onde as pessoas podiam se manifestar livremente e o uso de álcool participa dos debates políticos que mais tarde vão desencadear na Revolução Francesa. [4]

Idade Contemporânea


O fim do século 18 e o início da Revolução Industrial é acompanhado de mudanças demográficas e de comportamentos sociais na Europa. É durante este período que o uso excessivo de bebida passa a ser visto por alguns como uma doença ou desordem. [7] Ainda no início e na metade do século 19 alguns estudiosos passam a tecer considerações sobre as diferenças entre as bebidas destiladas e as bebidas fermentadas, em especial o vinho. Neste sentido, Pasteur em 1865, não encontrando germes maléficos no vinho declara que esta é a mais higiênica das bebidas. [9]

Durante o século 20, países como a França passam a estabelecer a maioridade de 18 anos para o consumo de álcool e em janeiro de 1920 o estado Americano decreta a Lei Seca que teve duração de quase 12 anos. A Lei Seca proibiu a fabricação, venda, troca, transporte, importação, exportação, distribuição, posse e consumo de bebida alcoólica e foi considerada por muitos um desastre para a saúde pública e economia americana. [11] 
Proibição da Bebida Alcoólica

Foi no ano de 1952 com a primeira edição do DSM-I (Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders) que o alcoolismo passou a ser tratado como doença. [7,10]

No ano de 1967, o conceito de doença do alcoolismo foi incorporado pela Organização Mundial de Saúde à Classificação Internacional das Doenças (CID-8), a partir da 8ª Conferência Mundial de Saúde. [12,13] No CID-8, os problemas relacionados ao uso de álcool foram inseridos dentro de uma categoria mais ampla de transtornos de personalidade e de neuroses. Esses problemas foram divididos em três categorias: dependência, episódios de beber excessivo (abuso) e beber excessivo habitual. A dependência de álcool foi caracterizada pelo uso compulsivo de bebidas alcoólicas e pela manifestação de sintomas de abstinência após a cessação do uso de álcool. [14]

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Citando as Fontes:


Referência(s):
1. Viala-Artigues, J. & Mechetti,C. (2003). Histoire de l´alcool archéologie partie 1.

2. McGovern, Patrick E. The Origins and Ancient History of Wine. (http://www.museum.upenn.edu/new/exhibits/online_exhibits/wine/wineintro.html).

3. Liappas,J.A., Lascaratos, J., Fafouti, S., Christodoulou, G.N., (2003). Alexander the Great´s relationship with alcohol. Addiction. 98. 561-567.

4. Viala-Artigues, J. & Mechetti,C. (2003). Histoire de l´alcool archéologie partie 2.

5. Phillips, L. (1999). In defense of their families: Working-Class Women, Alcohol, and Politics in Revolutionary Russia. Journal of Women´s History. Vol. 11. 97-120.

6. Warner,J. & Ivis, F. (2000). Centre for Addiction and Mental Health, Toronto. Eighteen-Century Life. 24. 85-105

7. Jerome, H.J. (1993). The concept of dependence: Historical Reflections. Alcohol Health and Research World. 17. 188-190.

8. Purcell, N. (2003). Diet, Community, And History At Rome. American Journal of Philology. 124. 329-358
(http://www.press.jhu.edu/journals/american_journal_of_philology/)

9. Viala-Artigues, J. & Mechetti,C. (2003). Histoire de l´alcool les temps modernes partie 1

10. Viala-Artigues, J. & Mechetti,C. (2003). Histoire de l´alcool les temps modernes partie 2

11. History of Alcohol. Alcohol and Tobacco Tax and Trade Bureau. US Department of Treasure

12.Lexicon of alcohol and drug terms – Organização Mundial de Saúde (OMS), 1994.

13.The natural history of alcoholism - George E. Vaillant. Harvard University Press, 1983.

14. Diagnostic Criteria for Alcohol Abuse and Dependence – National Institute on Alcohol Abuse and Alcoholism (NIAAA) - Alcohol Alert, No 30, 1995 (http://pubs.niaaa.nih.gov/publications/aa30.htm)

Fonte: CISA

quinta-feira, 16 de abril de 2015

Tipos de Copos e Taças


O COPO CERTO PARA AQUELE MOMENTO EXATO


Quem nunca se deparou com essa situação, um jantar com amigos, um encontro romântico, um jantar em família ou mesmo em um restaurante chique...Assim como existem talheres para todas as situações, não poderia ser diferente com os copos (às vezes, chamado de taça para os copos com haste)... Apesar da questão parecer inofensiva e tão simples, nem todos tem certeza em suas escolhas dentre tantos formatos que assustam qualquer pessoa.

Com a crescente tendência do "apreciar a vida", constantemente, as pessoas tem tido interesse por vinhos, queijos, comida... gastronomia em geral... Começa a criar uma pequena adega, só esperando aquele momento certo para degustá-los... E ai quando vai abrir a primeira... PaNNN!! Qual copo e/ou taça vou usar? E vem logo a resposta desesperadora... NÃO SEI! L

Então, você vai no supermercado e vai tentar comprar um... Aí também vem a surpresa... nem eles sabem!! Hehehe Todos acham que os copos arredondados são copos de vinho e ponto, mas não é bem assim... rs

Com isso, você tentar pesquisar ou arriscar comprado um "bonitinho"... Se tem algo que deveria importar nesse caso com certeza não deveria ser a aparência. Já que os copos tem seus propósitos e existem desde as mais baixinhas e bojudas para as mais altas e esguias, cada uma tendo uma função diferente. Portanto, não é simplesmente uma questão de escolher a mais bonita e/ou estilosa, mas a mais apropriada. Porém, como são variadas as taças encontradas a venda, algumas bem exóticas e outras nem tanto, mas existem algumas que são comumente utilizadas.

Um copo e/ou taça tem no mínimo as seguintes partes:



Primeiramente, vamos as perguntas que importam na hora de escolher o copo:
1) Qual o melhor formato dos copos? Isso tem importância?
R: Sim, o formato tem um influência na sensação do contato dos lábios com o copo, e isso parece acentuar o sabor das bebidas, além de controlar a temperatura e o fulgor em determinados casos.

2) Longo ou curto? Com ou sem haste? Bojo pequeno ou grande?
R: Felizmente, nada é por acaso. Quanto maior a haste e/ou a espessura da base, maior será o controle de temperatura.

3) Básico ou enfeitado ?
R: Tanto faz, a estética não possui influencia direta e comprovada no acentuamento do sabor e/ou manter características das bebidas. Porém, temos que concordar que "O visual é tudo" resumi o que a apresentação causa, seja na hora de servir água ou aquele champanhe de $1.000.000... rsrs

Até parece que nunca ninguém tomou café, suco, água ou até mesmo bebidas mais finas, como vinho e champanhe, em um copo recém terminado de "requeijão" e/ou "molho de tomate", mas como está sendo descrito... Copo não é tudo igual! Cada um serve para um tipo específico de bebida, para que ela possa ser apreciada de forma adequada. E com certeza saber servir em copo correto não é meramente uma frescura. :P

Afinal, existe muita diferença em tomar um champanhe em um copo de requeijão e numa taça flûte de crista, né?

Bom, depois dessas minhas observações e divagações, vamos aos principais tipos de copos e suas respectivas utilidades. (Rsrs) Para facilitar eu dividi em 2 (duas) categorias: Com e Sem Haste.

SEM HASTE


Copos de whisky

São copos usados não só para servir whisky mas outras bebidas com gelo. Usualmente são copos baixos, redondos ou quadrados


Copos Long Drink ou Collins ou HighTall

São copos altos (Collins ou tall) alto e estreito, deve ser o escolhido para servir bebidas com gelo, bem como aquelas que combinam duas bebidas diferentes (ex: gin tônico ou vodca) e também  para servir refrigerantes, bebidas com licor e sumos exóticos. O fato de o copo ser alto serve para manter o gás do refrigerante durante mais tempo na bebida. Existe também uma variante dos copos long drink que são ainda mais altos estreitos sendo usualmente gelados antes de ser colocada a bebida lá dentro.


Copos de vodka ou steinhäger

É um copo semelhante ao copo do shot porém um pouco mais alongado. É tradicionalmente usado para servir bebidas destiladas geladas, mas sem gelo; também pode ser usado para tequila pura e outras bebidas.


Canecas para irish coffee

São ótimas não só para o irish cofee mas também para bebidas alcoólicas quentes como cacau com brandy.


Copo de shot (Shot Drink)

Com o copinho fino, com base grossa, evita que o calor das mãos esquente a bebida. Este copo serve bebidas sem gelo e geralmente puras como a Aquavit, próprio para bebidas puras, sem gelo, é como se fosse uma dose tem capacidade entre 40 a 60 ml. Serve também para fazer medições das bebidas para elaborar os coquetéis. O seu similar brasileiro é o copo de pinga e engana-se quem pensa que o shot drink é próprio para a tequila, o destilado de agave tem seu copo próprio chamado “Cabalito”.


Thumbler

Pode vir em diversos tamanhos, sua borda larga permite drinques volumosos com gelo e decoração.


Copo Old Fashioned

Este é clássico para servir whisky e destilados com gelo. Geralmente baixo, arredondado e pesado, ótimo para o preparo de coquetéis ou whisky com gelo. Pode ser usado para drinks como caipirinhas e vários outros coktails, é um copo médio varia de 180 ml. a 250 ml.


Cerveja e chope

Copo de tamanho alongado, conhecido como tulipa. Esse formato favorece a formação de espuma e ajuda a manter a temperatura.




COM HASTE



Copos de champanhe/espumante tipo Flûte Estreito

Os copos de champanhe/espumante existem numa diversidade de estilos e tamanhos, esta é uma das taças que todo mundo sabe só de olhar e muito presente nos filmes, mas o estilo alto e fino da taça de champagne/espumante não é só por elegância. Sua principal função é preservar o perlage (as bolhas) e efervescência dos espumantes. A borda fina controla a quantidade que chega à boca e direciona perfeitamente os aromas para o nariz. A haste costuma ser longa para evitar o contato das mãos com o bojo (nossa mão é quente por natureza e facilmente esquentaria o vinho, comprometendo seus cheiros e sabores). Os copos de champanhe altos (flûte) são ideais para servir não só champanhe e/ou espumantes, pois preservam o gás do mesmo, mas também para servir cocktails de champanhe dentre outros gaseificados.


Copos de champanhe/espumante tipo Flûte Aberto

Com características semelhantes ao do tipo Flûte Estreito, os copos de champanhe do tipo Flûte Aberto são ideais para servir não só champanhe e/ou espumantes, mas também para servir cocktails de champanhe dentre outros gaseificados. O seu formato faz com que a bebida flua rapidamente dando uma sensação de suavidade à bebida.


Copos de cocktail ou martíni

São copos muito elegantes, específicos para servir martínis ou cocktails com ou sem gelo. O fato de ter um pé alto serve para que se possa pegar no copo por esse mesmo pé evitando que a bebida aqueça. Este copo existe em diversos tamanhos: o mais pequeno serve para servir a bebida mais vezes mantendo-a mais fresca, o maior serve para servir uma maior quantidade de bebida requerendo mais gelo. É o campeão no preparo de drinks, concorrendo somente com o Old-fashioned.


Copos de Brandy ou Conhaque

Como o próprio nome já diz, é a taça ideal para conhaque, também usada para alguns tipos de licores e derivados de vinho (como o vermute). Seu bojo é grande, ajudando a "girar" e aerar a bebida. Por outro lado, a Boca é estreita, o que faz com que os aromas licorosos se intensifiquem e é útil para manter o álcool e o aroma dentro do copo, enquanto se vai apreciando a bebida. São copos de balão que também podem ser utilizados para beber whisky sem gelo ou aguardente velha.


Copos tulipa, parfait ou cerveja

É um copo curvado e com um formato largamente arredondado. Com o corpo "bojudo", é ideal para bebidas cremosas, à base de creme de leite e leite condensado e por este motivo é o eleito para servir bebidas que contenham fruta e/ou gelados. Também é utilizado para servir cerveja: os copos de cerveja em tulipa são os mais tradicionais e os mais versáteis para os diversos tipos de cerveja.


Copos de porto ou vinho de sobremesa

É conhecida por este nome graças a um dos fortificados que mais se popularizou pelo mundo: o vinho do Porto. É mais fina porque essas variedades são consumidas em quantidades menores. A borda pequena segue o mesmo princípio do copo Brandy e serve para intensificar os aromas mais doces. Além disso, o fato de ir afinando a partir da base ajuda a controlar o fluxo da bebida, que segue diretamente para a ponta da língua, na parte que melhor percebe o doce. São usados para beber um pouco de porto ou de licor com a sobremesa. São copos de pequena estatura e podem ser utilizados para pequenos cocktails criativos como vodka com sal.


Copos de vinho tinto

Estes copos são aconselhados para servir vinho tinto (que são servidos idealmente entre 15ºC e 20ºC ) mais encorpado e rico em taninos como o Cabernet Sauvignon. A parte de baixo do copo redonda e a parte de cima alongada permitem ao vinho arejar e suavizar. Este copo permite que os taninos e ácidos se dissipem enquanto os taninos suaves e o aroma frutado do vinho permaneçam., Além disso, a haste longa serve para evitar o calor da mão e a boca mais estreita que o bojo ajuda a prender o aroma. Em geral, devem ser de borda finas transparente e sem lapidações para permitir análise visual do vinho.


Vinho branco

A taça é menor do que a de vinho tinto porque a bebida deve ser servida aos poucos, para não esquentar, o vinho branco são bebidos em temperaturas mais baixas, entre 6ºC e 10ºC, por isso a haste mais longa (que evita o contato com a mão) e o bojo bem menor (que diminui as trocas de calor e para conservar o aroma mais delicado do que o do vinho tinto). A boca estreita favorece a doçura e os sabores frutados, maiores trunfos dos vinhos brancos. É usada para servir, também, vinho rosé pelos mesmos motivos.


Copo de vinho Burgundy ou Pinot Noir

São copos para os vinhos mais leves e suaves. Estes vinhos, como o Pinot Noir, necessitam de desenvolver o seu aroma, que se dissipa muito rapidamente. Por isso o copo é mais estreito no fundo e depois termina a curvar para dentro, permitindo ao aroma das uvas mais jovens ficar dentro do copo e não desaparecer rapidamente.


Copos Montrachet

São os copos adequados para um vinho branco mais encorpado como um Chardonnay. Estes copos mais abertos permitem que o ar entre e suavize a acidez dando ênfase ao aroma frutado.


Margarita ou Coupette

Com haste fina e boca larga é indicada para servir o coquetel típico mexicano. Na hora de servir esse drinque, costuma-se molhar a borda da taça com suco de limão e depois encostá-la em um prato com sal.


Sherry

É a taça ideal para os vinhos espanhóis jerez (também conhecidos como xeres ou sherry), os fortificados mais antigos do mundo. Seja doce ou seco, a tradição desde os tempos antigos é bebê-lo em taças pequenas de lados quase retos (não é preciso girar o jerez, basta deixa-lo seguir seu caminho até a boca uniformemente).


Borgonha

Com o bojo maior, geralmente redondo, tem o formato que muitos chamam de “balão”. Os vinhos da Borgonha costumam ser muito complexos, por isso precisam de oxigênio para liberar seus aromas. A borda bem aberta e a base larga aumentam a superfície de vinho que entra em contato com o ar. Além dos Pinot Noirs da região, a taça recebe bem os espanholíssimos tintos de Rioja e os mais clássicos italianos – Barbera, Amarone, Nebbiolo.


Bordeaux

É a maior e mais famosa taça de todas (um pouco mais magra que a Borgonha apenas). Muitos utilizam como curinga para vinhos tintos, pois eles se beneficiam de seu bojo largo e alto, que facilita a “giradinha” e a oxigenação de que as notas mais complexas dos tintos tanto precisam. A aba superior pode ser mais ou menos aberta – quanto menor for, mais se sentem os sabores frutados. É a melhor taça para beber as uvas que vêm de Bordeaux: Cabernet Sauvignon, Cabernet Franc, Merlot, Malbec, entre outras.


Copo ISO

É o copo de degustação (a sigla em inglês se refere à Organização Internacional de Padrões). É um copo curinga, funciona para todos os tipos de vinho. Bojo médio, aba média e haste média. Deixa a desejar apenas nos vinhos mais complexos – pode ser mais difícil notar suas notas.


Um belo exemplo de copos e taças:


O Copo Certo para Cada Cerveja - Foto cedida por Fernando Leme.

Fonte: Max Gastronomy


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Mulheres bebem mais que os homens


'Mulheres estão bebendo mais que os homens’, conta bartender premiado

15/10/2014 - 13:03

Leo Peralta, consultor de várias casas cariocas, representou o Rio no concurso de
coquetelaria de uma vodca francesa / Foto: divulgação

O bartender Leo Peralta venceu a etapa carioca do Grey Goose Vive La Révolution – maior campeonato aberto de coquetelaria do país, com mais de 350 participantes – que aconteceu no Paris Bar, segunda-feira (13/10/2014). Com o drinque Jardin d’Été, ele representou o Rio na final em São Paulo, dia 3 de novembro de 2014, ao lado de Renato de Castro Tavares, do Caesar Park, que ganhou o segundo lugar no mesmo campeonato do Paris Bar.

Leo, que é consultor de várias casas cariocas, criou um coquetel  com o vermute Noilly Prat, a vodca promotora do evento e mais um shrub, um xarope de vinagre de maçã e açúcar, feito de maracujá e alecrim, já num espírito bem verão. Para Peralta, uma nova “safra” de bartenders brasileiros está vindo por aí. “Estou vendo muita gente aplicada nos estudos, principalmente no Nordeste. Acredito que, dentro de alguns anos, a nossa coquetelaria vai entrar no cenário mundial”, profetiza.

Quanto ao paladar do público, também está em evolução, com larga vantagem para as mulheres. “Elas estão bebendo mais que os homens, são mais curiosas e se permitem experimentar mais”, conta Leo.

O vencedor do concurso recebeu um prêmio de R$ 6 mil e uma viagem à França. (Não tenho o resultado do premiado).

Fonte: Lu Lacerda


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Fonte: Obvious Mag


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